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Assisti o segundo tempo de Al Ahly 2 x 0 Auckland, e como não sou comentarista profissional posso admitir algo que a maioria não admite: com equipes de futebol que não são geniais ou extremamente limitadas, assistir uma partida entre duas equipes que não conhecemos, não faz acabar por completo com a incógnita. Quer dizer, pode-se analisar principais virtudes, pontos vulneráveis, jogadas ensaiadas ou alguma mecânica de jogo, mas sempre sendo tomado como parâmetro a outra equipe que também não conhecemos. E isso dificulta. Não há o parâmetro conhecido para compararmos, a não ser que fosse um futebol excepcional, de goleadas e jogadas sensacionais. Claro, assistir a uma partida de uma equipe que nunca vimos jogar, já é uma grande coisa , ainda mais que a partida foi observada pela comissão técnica do Inter, que certamente saberá aproveitar o que assistiu.
Mas insisto que, tivesse o AL Ahli jogado com um time brasileiro (qualquer um), já teríamos uma visão bem mais nítida do que pode produzir futebolisticamente o time egípcio.
Do ponto de vista colorado, outra dificuldade é a estréia. Sempre a estréia. Já vimos seleções brasileiras se acomodarem mal durante as estréias. Mas há que ser suplantado isso também. Talvez não seja necessária a partida perfeita para que o Inter vá à final, mas certamente a concentração deve ser perfeita, principalmente no sistema defensivo, para evitar surpresas.
Do outro lado da chave, o América do México venceu por 1 x 0 ao Jeonbuk da Coréia. Resultado magro e com direito a um susto, pois os coreanos poderiam ter aberto o placar duas vezes. Mas era estréia, pode produzir mais. Então, Barcelona e América, na quinta-feira, decidindo vaga para final.
Amanhã, pela manhã aqui no Brasil, Inter de branco (inclusive meias e calções) e o goleiro Clemer de uniforme preto, contra o Al Ahli do Egito. O jogo será em Tóquio ( o estádio possui um gramado ralo, que surpreendeu a equipe colorada). Ótima pedida para acompanhar o café da manhã de quem for mais calmo, senão, é só olho na TV mesmo e deixem o café para quinta-feira, com Barcelona e América.
Foto: Site do S.C. Internacional
4 comentários:
Fosse eu o técnico do Inter, colocaria Edinho e Wellington Monteiro no primeiro tempo pra protagonizar um festival de pancadinhas leves mas bandidas no Ronaldinho. Trocaria-os por Fabinho e Vargas na segunda etapa e repetiria o processo.
Com 1x0 no placar, e faltando 10 minutos, mandaria o Ediglê a campo com uma única missão: encerrar a carreira do rapaz...
... ou algo do gênero.
HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
Tu serias um técnico polêmico, Maurício!
Mas se bem que esse rodízio de volantes...acho que dá pra dar um estudada.
A estréia é complicada, mas vai dar Inter, o futebol africano de clubes não é o mesmo de seleções.
Café colorado amanhã.
Abraços George excelente texto.
Almeida
Não que o Inter tenha jogado um futebol ruim... mas já vi atuações do Ypiranga de Erechim em nível superior...
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