Libertadores 2007

Hoje foi realizado o sorteio das chaves para a Libertadores 2007. Começará no dia 24 de janeiro e terminará dia 20 de junho.

Ficou assim:

Pré Libertadores
Jogo 1 - Santos x Blooming (segunda partida em Santos)
Jogo 2 - Velez x Danubio
Jogo 3 - Colombia 3 x Dep. Táchira
Jogo 4 - Tacuary x LDU
Jogo 5 - Paraná x Cobreloa (segunda partida em Curitiba)
Jogo 6 - México 3 x Sporting Cristal




Grupo A
Banfield
Libertad (PAR)
El Nacional
Vencedor Jogo 6

Grupo B
São Paulo
Italiano (CHI)
Alianza Lima
México 2

Grupo C
Grêmio
Colombia 2
Cerro Porteno
Vencedor Jogo 3

Grupo D
Internacional
Nacional
Emelec
Vencedor Jogo 2

Grupo E
Flamengo
Real Potosi (BOL)
Maracaibo
Vencedor Jogo 5

Grupo F
River Plate
Colo Colo
Caracas
Vencedor Jogo 4

Grupo G
Boca Jrs.
Bolivar
Peru 2
Toluca

Grupo H
Gimasya Esgrima
Def. Sporting (URU)
Dep. Pasto (COL)
Vencedor Jogo 1

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Se o Santos passar da pré-Libertadores, será agraciado com um dos grupos mais fáceis, teoricamente. O Grupo do Flamengo também não apresenta nenhuma combinação capaz de tirar a vaga dos cariocas. Os grupos de São Paulo e Grêmio (que ainda falta indicar dois componentes, mas será entre Deportivo Táchira x um adversário colombiano, e mais o segundo time da Colômbia) são equivalentes. E o grupo do Inter é o mais complicado em termos de equipes tradicionais, pois além do Nacional uruguaio, terá o vencedor do jogo 2, que será entre Vélez e Danubio(URU), e possivelmente passará o Vélez.
Mas isso tudo na teoria. Dia 24 de janeiro começa de verdade.

Foto: Conmebol, sendo o fotografado Eduardo Deluca, secretário geral da entidade, no sorteio de hoje.

"Festa Gaúcha"

Ainda seguem as repercusões sobre a grande vitória colorada no Japão.
Por absoluta falta de tempo para as postagens (este final de ano está corrido), reproduzo as letras do Diário Olé da Argentina, sobre a festa em Porto Alegre na recepção para os campeões do mundo:

Festa gaúcha

"Uma multidão estimada em meio milhão de pessoas saiu hoje às ruas de Porto Alegre para festejar a volta dos jogadores do Internacional, que no domingo ganharam o Mundial de Clubes da FIFA ao derrotar a Barcelona por
1-0, no Japão. Comandados pelo técnico Abel Braga, os jogadores desembarcaram depois de uma viagem de mais de 35 horas e foram recebidos no aeroporto (base aérea de Canoas) por uma comitiva de políticos locais, entre os quais estavam o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça. Antes de pousar no aeroporto da capital do Rio Grande do Sul, o avião sobrevoou o estádio Beira-Rio, causando uma reação de delírio entre os mais de 50.000 torcedores que ocuparam as arquibancadas desde as primeiras horas da manhã para aguardar a chegada dos jogadores."

Notícia completa,
aqui .

Foto: Diário Olé


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Achei a festa sensacional e o time merecia.
Pelo lado da segurança pública, merecem os parabéns torcedores e Brigada Militar, pois tudo ocorreu na absoluta ordem, e com esse número de pessoas envolvidas, para um tumulto é um passo. Inclusive no trajeto, onde qualquer incidente poderia ser mais grave, tudo ocorreu bem.
Apenas para ser melhor, poderia ter algum tipo de palco, já dentro do Beira-Rio, onde jogadores e dirigentes poderiam se manifestar para a torcida de forma mais tranqüila, já que os "roberts" apesar de não serem tantos, eram bem insistentes. Mas por outro lado até que se entende, alguns realmente queriam cumprimentar os jogadores.
Chamou à atenção a dedicação do goleiro Clemer com a taça. A maior parte do tempo em suas mãos, erguida, e ele incansável dentro do estádio.
Gabiru deu a impressão que não iria aparecer, mas no fim estava no vestiário realmente, segundo ele, tomando uma gelada ( e que calor hoje, em todo o RS).
No fim, a festa foi um sucesso, e encerrou com chave de ouro, o melhor ano da história do Internacional até agora.

Inter, Campeão do Mundo


Mais uma vez, o futebol demonstra que algumas obviedades e chavões, por mais batidos que sejam, nem sempre são aprendidos. Não especificamente por parte do Barcelona, mas por parte de quem participa do contexto extra campo. Não sabemos se o Barcelona achou que poderia obter uma vitória fácil, ou a intensidade desse pré-julgamento, se houve. Mas que antes desta final do mundial muitos não levaram em conta as peculiaridades do futebol, isso se observou.

O Inter foi a campo com uma proposta definida, e talvez a única possível para buscar a vitória: impedir a liberdade de atuação dos principais jogadores do Barcelona. E os jogadores colorados foram muito competentes nesse intuito, jogado com o máximo de concentração, vigiando cada espaço de campo.

No primeiro tempo, o Barcelona teve duas chances mais claras, sendo a mais perigosa a falta cobrada por Ronaldinho. O Inter, com chegadas menos perigosas teve suas melhores chances com um desvio fraco de Alexandre Pato e chute em diagonal executado por Índio, que saiu sobre o gol. Zero a zero e intervalo. Importantíssimo para o estado anímico da equipe gaúcha, esta ida para o vestiário com o empate no marcador.

Na volta para o segundo tempo, as intenções pareciam como as da primeira etapa. O Inter mais preocupado em ser perfeito defensivamente e buscar, em saídas rápidas, situações perigosas contra o gol do Barcelona.

A certa altura, algo que os colorados não contavam: Fernandão sai de campo machucado e é substituído justamente pelo criticado Adriano Gabiru.
Apreensão ainda maior na torcida gaúcha. Sai talvez o maior ídolo desta atual equipe colorada, para a entrada do mais criticado pela torcida, quase o anti-herói. E mais uma vez o futebol mostra que é caprichoso, e parece que faz absoluta questão que ninguém jamais desvende seus caminhos.

O jogo caminhava para aquele momento em que tudo parece estar definido, indo para um empate. Mas numa aliviada de Índio, quase em cima da linha de fundo do Inter, ele manda pra frente. A bola é desviada da intermediária do Inter por Adriano, que toca pra frente de cabeça.
Vai a bola para Luis Adriano, que também de cabeça toca mais à frente para Iarley, que já se encontra no lado espanhol do campo. Iarley domina e num belo corte se livra de dois defensores do Barcelona, e vvê dois jogadores do Inter passando da linha da bola para servirem de opções. Um passa pela direita de Iarley, outro pela esquerda. É Adriano Gabiru. Iarley que fez o cálculo perfeito, passa no momento exato, evitando tanto a precipitação, como o impedimento. Adriano Gabiru ajeita e na saída de Victor Valdez, bate para o fundo das redes. 1 x 0. Delírio em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul.

Após o gol, Ronaldinho quase empata numa cobrança de falta que passou rente ao poste e antes Clemer havia feito belça defesa no chute de longa distância de Deco. Mas o Inter soube suportar o final da partida. Só Iarley e Rubens Cardoso, perto da linha de fundo do Barcelona, ganharam alguns preciosos minutos, prendendo a bola por ali, ganhando faltas, escanteio e lateral.
Até que o árbitro apita o final do jogo.

Na transmissão da Rede Globo, Galvão Bueno dizia: "há que se respeitar o futebol brasileiro". Não deixa de ser verdade, mas não sei até que ponto o Barcelona deixou de respeitar. Acho que a frase "completa" seria apenas: "respeitem o futebol".
Ele é caprichoso e parece que tem certo prazer em destronar que esquece das suas lições.

Festa colorada e Fernandão, mais uma vez este ano, levanta uma taça cobiçada por muitos.

O Sport Club Internacional, é campeão mundial de futebol.

Fotos: Site da Fifa e Terra Esportes

A Grande Final

O ano futebolístico termina hoje. Em grande estilo. Milhares de especulações sobre o resultado de Internacional e Barcelona. A final, que normalmente atrai o mundo, hoje também balançou o Brasil.
Mas uma das grandes belezas do futebol é esta: só se decide no campo. Claro que prognósticos têm seu valor, subjetividades sobre análises técnicas, tudo. Isso também faz parte do nosso "menu".

Mas esta beleza do futebol, ninguém tira: é tudo em campo.

O colorado mais confiante e o "secador" mais contundente, nenhum deles irá dormir sabendo do resultado. É no campo. Esperaremos, todos, até o apito final do árbitro, não há o que mude isso.

Uma coisa engraçada que irá ocorrer, na decisão pelo 3º lugar, é a velha simplificação do confronto "sub-direto": se o América vencer aos egípcios, os colorados ficarão mais preocupados. Mas se o Al Ahli, por exemplo, golear o América, a confiança irá triplicar. Observemos.

Falando sobre a parte "técnica" da coisa, há que se resaltar que é um grande ano para o Internacional. Um bom campeonato brasileiro, Campeão da Libertadores, e disputando o direito de ser considerado o melhor time do mundo. Independente do resultado de amanhã, o Internacional avançará mais um passo, em termos de instituição. O Inter, positivamente, já não é mais o mesmo.

E mais uma vez reflito: esta gauchada é petulante mesmo, contra todos os fatores financeiros, tendo que ganhar a pré-Libertadores mais difícil da América do Sul, se mete na disputa do título Mundial. Um clube de uma cidade "provinciana", segundo os "detratores". Um clube que surgiu como grande a partir de um aterro (aqui é um mérito). Um clube gaúcho e de Porto Alegre, e do povo.

Parabéns ao Inter pelo que já foi conquistado, e uma ótima sorte hoje em terras nipônicas.
O Rio Grande do Sul, mais uma vez, já faz soar alto seu hino.

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Conversei com amigos colorados sobre o que fariam entre sábado de noite e até o horário do início do jogo. Obtive respostas diversas, mas a maioria teme a insônia pela ansiedade. E alguns já nem pensam e dormir, e a cervejada substituirá o café da manhã.

Foto: Site do Internacional

Sul-americana: Pachuca Campeão!

Foi ontem, mas só pude postar hoje.
Os mexicanos do Pachuca sagraram-se campeões da Copa Sul-americana 2006.
Jogando contra o Colo-Colo em Santiago, com 70.00 fanáticos chilenos, venceram por 2 x 1. No jogo de ida, 1 x 1.

Além disso, o Colo-Colo saiu na frente, aos 35 do primeiro tempo. O empate do Pachuca veio logo no início do segundo tempo, com Caballero empatando. O misto do impacto sentido pelo Colo-Colo com o gol e a empolgação mexicana com o empate, fez-se presente.

Mas o Colo-Colo foi atrás do desempate, e Pachuca conseguiu por aí, o segundo gol. Numa cobrança de escanteio a favor do Colo-Colo, os mexicanos encaixaram um contra-ataque belíssimo e fulminante. 2 x 1 para os mexicanos e um Colo-Colo abatido, mas não entregue. Correram, lutaram e tentaram até o final, mas mais na vontade mesmo, e o resultado já havia sido decretado.
Uma parte da torcida reconheceu a bela campanha do Colo-Colo e a luta na final, e terminaram aplaudindo o time.

Uma observação sobre a transmissão no Brasil: uma pena que o Sportv acabou de transmitir a decisão logo após o início da festa do Pachuca. Foi um minuto de pós-jogo, e já acabou a transmissão. A festa é o que há, menos para o perdedor, é claro.

Pachuca campeão.

Foto: Conmebol

Estudiantes há 23 anos longe do título Argentino. Simeone, técnico do Estudientes, deu la vuelta pela primeira vez como técnico. Boca Juniors deu adeus ao tri-campeonato.

Impossível analisar esta derrota do Boca, esquecendo que tudo começou ou terminou(?), contra o Lanús, no domingo. Na partida de hoje, o gol de Palermo, logo cedo (5 minutos), deu a falsa impressão que o Boca viria decidido a vencer ou vencer. Não foi bem assim. O Estudiantes soube absorver o golpe, e logo começou a comandar as ações. O Boca ainda teve outra chance cristalina, com Palermo entrando na cara do goleiro, mas se precipitou e chutou para fora.

No segundo tempo, o Estudiantes foi para cima, e conseguiu uma falta nas redondezas da área. A cobrança foi perfeita, e foi o gol de empate do Estudiantes, com Sosa, aos 20 minutos.

Aos 34 minutos, a virada do Estudiantes, num gol que foi emblemático em relação à partida: falha na defesa do Boca, e Pavone aparece entre a defesa do Boca (totalmente indecisa) e o goleiro, encobre e depois finaliza de cabeça. Apesar da falha, um belo gol. 2 x 1. O Boca estava indeciso Quase sofreu o terceiro gol assim.
Mas os efeitos das últimas rodadas, e principalmente do jogo contra o Lanús, se mostraram presentes. Claro que os jogadores tentaram, mas quem assistia a partida, não via uma energia no Boca, capaz e com real condição de virar o marcador. Não era a cara de um time campeão.
Já o Estudiantes de Verón, mostrava uma firmeza em busca do título. E isso durante a partida era nítido, não apenas uma constatação cômoda pós-título.

Mas o futebol é caprichoso, e mesmo com todas estas subjetividades, a bola do jogo passou pelos pés de Martín Palermo naquele lance perdido no primeiro tempo. Tivesse ele definido o 2 x 0, a história aqui talvez fosse bem diferente.

Mas o Boca confirmou a má seqüência da reta final, e o Estudiantes, ao contrário. Foi um perseguidor implacável. E hoje, deixou a função de perseguidor, para ser o ponteiro da tabela, com todos os méritos.

A conquista passa sem dúvida alguma por Simeone e Verón. O primeiro, que não fosse pela arrumação tática de sua equipe, nunca desistiu. Foi um líder fora de campo, inclusive chamando os torcedores para que não desistissem da luta. O segundo, uma liderança técnica dentro de campo.

E o conturbado Apertura argentino deste ano, teve uma final digna. Apesar de todos os percalços extra-campo do campeonato, a final desta quarta (que foi um jogo-extra, na verdade) trouxe tudo para o terreno puramente futebolístico, e isto foi importantíssimo para a combalida credibilidade do campeonato, que recuperou algo com a partida de hoje.

E a consagração "pincha", é claro.

Foto: Diário Olé

Internacional na Final do Mundial de Clubes

Não foi fácil como alguns poderiam imaginar. Mas entre mortos e feridos, o Inter está na final do Mundial de Clubes. Agora espera o vencedor entre Barcelona e América do México, que se enfrentam amanhã. O Inter volta a campo domingo.

O adversário jogou bem melhor do que na sua estréia contra o Auckland, e hoje o estreante era o Inter, com todas as desvantagens que isso significa, além de estar jogando "no lucro" após a vitória contra os australianos, segundo seu próprio treinador.

A partida começou nervosa, principalmente para o lado do Inter. Para quem esperava um início com o Inter pressionando o Al Ahli, viu o Inter com posse de bola, mas sem jogadas mais contundentes. Até que o garoto Pato Alexandre, mostrando que não apenas contra o Palmeiras que seria decisivo para o Inter, numa bola recuada pela defesa egípcia, pega da entrada da área e chuta forte no canto direito do goleiro. Antes do gol, o Inter já havia tido um gol anulado por impedimento. A partir daí, pouco a pouco a equipe colorada foi cedendo terreno ao Al Ahli, que chegou a dar dois sustos, sendo um deles um chute na trave de Clemer.

Na volta para o segundo tempo, a equipe do Inter não mostrou correção de alguns defeitos, e numa jogada originada de uma cobrança de lateral, os egípcios cruzam para a área, e o angolano Flávio cabeceia entre dois zagueiros colorados, desviando a bola por cima de Clemer. Era o empate e o desconforto no marcador.

Discute-se se haveria falha de Clemer no lance. Achei mais falha de posicionamento e de concentração da zaga. A única coisa que Clemer poderia ter feito melhor, era ter retornando mais rápido para o gol, ainda assim com poucas chances de defender.

O Inter parte em busca do empate e aos poucos toma as rédeas da partida. Até que numa cobrança de escanteio, Luis Adriano, que recém havia substituído Pato (com cãibras), desvia de cabeça, antecipando-se no primeiro pau, e coloca a bola caprichosamente na rede lateral do gol egípcio (essa jogada é mortal para qualquer defesa, tanto com bola rolando como em bolas paradas, se bem executada). Festa e vantagem novamente.

Mas aí chegamos na entrada de Vargas: com a entrada do colombiano, o Inter se solta mais em campo, pois começa a vencer num setor que havia perdido desde o início do jogo, o meio-campo. Vargas conseguiu dominar a meia-cancha, e a partir dele, inclusive Rubens Cardoso (que substituiu Hidalgo, contundido), começou a aparecer mais no apoio. Abel deveria repensar este setor, pois Alex não fez uma boa partida e, além disso, Vargas deu consistência que até então não havia no meio-campo colorado. Prescindir disso e da experiência do colombiano na final de domingo, é tirar munição da própria equipe.


Mas a estréia passou. Estréias quase sempre são assim, difíceis, nervosas, apertadas. O Inter agora está na final, e assiste amanhã quem será seu adversário domingo.

Foto: Diário Olé

A pedido do nosso leitor Maurício, aqui vai um pequeno resumo da passagem do tetra-campeão Romário em campos australianos.

Romário está jogando no Adelaide, que disputa a chamada A-League, da Austrália. O contrato é de US$ 350.000,00 por quatro partidas (que beleza!). O atacante ainda não marcou nenhum gol em 3 partidas pelo Adelaide, e na terceira partida, em que a equipe empatou em 1 x 1 com o lanterna do campeonato, Romário foi substituído aos 18 do segundo tempo, e deixou o estádio 5 minutos antes do término do jogo.

O técnico John Kosmina, já admitia deixar Romário no banco no que seria a quarta partida dele na Austrália. No dia seguinte à partida, Romário não compareceu ao treino, e através de um intermediário mandou avisar ao técnico que estava insatisfeito com o tratamento que tem recebido. E apesar da polêmica, e talvez justamente por ela, o jogador voltou aos treinos nesta quarta, e o treinador já passou a dizer que a presença do craque é garantida na quarta partida dele por lá. É o velho Romário.

Mas no futevôlei continua se destacando, sem dúvida. Infelizmente não achei as fotos publicadas no site do Terra Esportes ontem, as quais mostravam mais um bom desempenho de Romário nas areias, agora australianas.

Enquanto isso no Brasil, o presidente do Cene, do Mato Grosso do Sul, já tenta contato com Romário, para que ele atue no seu clube. A idéia do presidente do Cene:
"Meu pensamento é aliar a parte técnica do Romário ao baixo nível técnico dos adversários."

A outra intenção do presidente do Cene é aproveitar a exposição do clube com a presença de Romário no elenco. Romário faria o gol 999 pelo Cene, e partiria em busca do milésimo no Maracanã, com a camisa do Vasco, que seria a intenção inicial do jogador. Questionado sobre a possibilidade de Romário criar carinho pelo time do Cene e resolver marcar o milésimo gol por lá mesmo, o presidente foi espirituoso novamente:
"Se o Romário quisesse fazer o milésimo gol aqui pelo Cene, eu me atiraria nas águas do Pantanal e abraçaria os jacarés de tanta alegria".

Romário atualmente possui 986 gols na carreira.

Fonte: Terra Esportes
Foto: Assim que eu achar a supra-citada

Mundial de Clubes 2006

Amanhã, a partir das 8h e 20min (horário dos pampas), começa o Mundial de Clubes 2006 para o Inter. O jogo será contra o Al Ahly, do Egito, que venceu o Auckland por 2 x 0 na etapa anterior.

Assisti o segundo tempo de Al Ahly 2 x 0 Auckland, e como não sou comentarista profissional posso admitir algo que a maioria não admite: com equipes de futebol que não são geniais ou extremamente limitadas, assistir uma partida entre duas equipes que não conhecemos, não faz acabar por completo com a incógnita. Quer dizer, pode-se analisar principais virtudes, pontos vulneráveis, jogadas ensaiadas ou alguma mecânica de jogo, mas sempre sendo tomado como parâmetro a outra equipe que também não conhecemos. E isso dificulta. Não há o parâmetro conhecido para compararmos, a não ser que fosse um futebol excepcional, de goleadas e jogadas sensacionais. Claro, assistir a uma partida de uma equipe que nunca vimos jogar, já é uma grande coisa , ainda mais que a partida foi observada pela comissão técnica do Inter, que certamente saberá aproveitar o que assistiu.
Mas insisto que, tivesse o AL Ahli jogado com um time brasileiro (qualquer um), já teríamos uma visão bem mais nítida do que pode produzir futebolisticamente o time egípcio.

Do ponto de vista colorado, outra dificuldade é a estréia. Sempre a estréia. Já vimos seleções brasileiras se acomodarem mal durante as estréias. Mas há que ser suplantado isso também. Talvez não seja necessária a partida perfeita para que o Inter vá à final, mas certamente a concentração deve ser perfeita, principalmente no sistema defensivo, para evitar surpresas.

Do outro lado da chave, o América do México venceu por 1 x 0 ao Jeonbuk da Coréia. Resultado magro e com direito a um susto, pois os coreanos poderiam ter aberto o placar duas vezes. Mas era estréia, pode produzir mais. Então, Barcelona e América, na quinta-feira, decidindo vaga para final.

Amanhã, pela manhã aqui no Brasil, Inter de branco (inclusive meias e calções) e o goleiro Clemer de uniforme preto, contra o Al Ahli do Egito. O jogo será em Tóquio ( o estádio possui um gramado ralo, que surpreendeu a equipe colorada). Ótima pedida para acompanhar o café da manhã de quem for mais calmo, senão, é só olho na TV mesmo e deixem o café para quinta-feira, com Barcelona e América.


Foto: Site do S.C. Internacional

Última rodada do Apertura: Puro Futebol!

Terminada a rodada passada do Apertura, a penúltima, a tabela apontava: bastava um empate para o Boca, em casa, sagrar-se campeão, independente de resultado paralelo. Para o Estudiantes, vice-líder, que jogaria contra o surpreendente Arsenal, só valeria a vitória e mesmo assim, somada à derrota do Boca. Parecia impossível. Mas vocês conhecem o futebol. Os mistérios que transitam pelos jogos deste esporte vão além de qualquer compreensão. Escrevi isto, no parágrafo final da semana passada:

"
De qualquer maneira, a decisão está adiada. O Estudiantes enfrenta o Arsenal, em La Plata. O Boca tem agora 3 pontos de vantagem sobre o Estudiantes, e resta apenas a última rodada. Basta um empate, sem depender de nada, ao Boca. Joga em casa, e o adversário é o 7º colocado, Lanús. Mas como é futebol, aguardemos".

Não escrevi isso porque acreditava numa derrota do Boca. Tampouco baseado em análises táticas ou técnicas. Apenas me precavendo, destes caprichos não raros do futebol,como o de hoje.

Assisti a partida de hoje entre Boca Junior x Lanús. Resultado: 3 x 2 pro Lanús. Pontos corridos. Lanús sem almejar nada. Apenas os próprios pontos e a dignidade. E teve de sobra. A Bombonera lotada, Maradona nos camarotes inconsolável ao final do jogo, mas tudo se resolve entre as quatro linhas. Durante a semana, o sincero treinador do Lanús avisou que o empate servia para ele. Alguns viram a declaração com nariz torcido, ainda mais com o atual campeonato argentino, cercado de suspeitas. Mas ele havia apenas sido sincero. Era a verdade: um empate, um ponto, na Bombonera, para os interesses do Lanús, seria bom. Mas ele não dizia: vou para empatar. Apenas dizia que se o empate era bom, a vitória era melhor.

Outra peculiaridade argentina: os jogadores de lá dão muita importância para decisões dete tipo. Mesmo que não seja exatamento o seu time que dispute o título. Para que os adversários não "dêem a volta" contra sua equipe. O Boca daria "la vuelta" hoje, contra o Lanús. Certamente os jogadores do Lanús, além dos pontos que poderiam ganhar, estavam desconfortáveis com esta possível vuelta em cima do jogo contra deles. Não permitiram. No final, comemoraram a vitória como um título. Não era título, é claro, mas que ninguém diga que não foi uma comemoração merecida, o Lanús mal ou bem foi quem deu "la vuelta". Muita luta. Palmo a palmo de cancha disputado. Muito brio. Isto é futebol também, e deveria fazer parte sempre. Heróis se forjam nestas batalhas. Fosse hoje o Boca campeão, nestas condições que o bravo Lanús infligiu, o autor do gol de empate seria herói. O Boca festejaria muito mais. Isto tudo porque o adversário se portou de forma grande. Valorizaria qualquer resultado, muito mais que uma goleada insossa.

A Bombonera silenciou. Num momento meio que raro, mas silenciou após aos 40 minutos. E se silencia, sim, apesar do que alguns pensam. Silencia-se, não porque se acabou o apoio, mas quando a apreensão é muito grande, o torcedor concentra apenas no jogo, e a voz pode faltar em momentos assim.

Grande partida, grande decisão e leva um conturbado campeonato argentino para uma final digna. Jogo extra entre o combativo e incansável Estudiantes de Simeone (que venceu por 2 x 0, nesta rodada), e o quase campeão de hoje, Boca. Agora é tudo no campo, um contra o outro, cara a cara.
Mas a rodada de hoje, a última, presenteou a todos que amam o futebol, com uma partida de futebol na total acepção do termo. Dignidade, luta e emoção até o apito final e todos os clichês que possamos lembrar.

Tudo fica para quarta-feira.

Parabéns a todos os envolvidos, que nos proporcionaram este belo espetáculo e adiamento da decisão, mas principalmente:
gracias, futebol!

Foto: Diário Olé

Copa do Mundo e vagas

A FIFA definiu a distribuição de vagas para a Copa de 2010 na África do Sul.
Poucas mudanças na distribuição e, portanto, continua a má distribuição.
O critério só pode ser político mesmo, porque de outra maneira não dá para entender essa tentativa de diminuir mais ainda o nível técnico da Copa.

A Europa continua com 13 vagas, o que é merecido dado o número de países, e países com tradição no futebol e em competições internacionais. A América do Sul continua com as minguadas 4 vagas, e a mudança agora é que o 5º colocado da zona sul-americana, enfrentará o 4º colocado da Concacaf. Antes a disputa era do 5º sul-americano contra a Austrália, mas a Austrália participará das eliminatórias asiáticas.

A África, por exemplo, terá 6 vagas diretas, sem ter nunca tido um título na competição.
A Concacaf, terá 3 vagas diretas, apenas uma a menos que a América do Sul, também sem nunca ter feito nenhum campeão. Está certo, a Concacaf tem 49 filiados. Mas com países que nem seleções devem ter, e sem nehuma representatividade como Belize, Ilhas Caimã, Ilhas Virgens, Aruba, Martinica, Santa Lúcia, Turcas e Caicos(???) e por aí vai. É mais fácil citar os com razoáveis seleções, no máximo, como México e Estados Unidos.

Já a América do Sul, com 3 campeões do mundo, 1 vice-campeão e 9 títulos mundiais, tem apenas 4 vagas garantidas. Já vi argumentos dizendo que Chile, Paraguai, etc não teriam que ter muito peso mesmo, mas discordo, porque certamente essas seleções daqui que ficam de fora, cedem lugar pra times folclóricos mais pelo espetáculo pitoresco (como goleadas sofridas e jogadores de nomes diferentes) do que por qualquer coisa produzida dentro de campo. Penso que a América do Sul mereceria uma 5ª vaga direta, dado os parâmetros atuais.

Destino: Japão

O Inter embarcou ontem à tarde para o Japão (com conexões em São Paulo e Paris, 25 horas de viagem). A torcida deu um belo espetáculo de incentivo. Cerca de 300 torcedores foram para a frente do hotel (foto) onde estava hospedado o time, para esperar a saída da delegação e desde ali dar seu apoio. Na saída da equipe, um dos mais festejados foi Alexandre Pato, que precisou de ajuda dos seguranças para ir até o ônibus. Depois os torcedores foram em carreata acompanhando o ônibus até o aeroporto. Lá mais de 3000 colorados fizeram muita festa para a equipe, deixando inclusive os jogadores emocionados.

Uma pena alguns distúrbios entre alguns com a Brigada Militar. Com o tumulto, teve bala de borracha e alguns carros da imprensa foram danificados. Um lástima principalmente por haver famílias inteiras por lá, só querendo apoiar o seu clube. Este episódio foi enfocado de maneira diferente pelas tevês do centro do país. Enquanto SBT e Bandeirantes deram ênfase mais ao tumulto do que à despedida, na Globo o tema foi só a despedida.

Outra curiosidade foi a presença do governador do Estado, Germano Rigotto. Torcedor do Caxias**, ele prometeu torcer para o Inter: "Vou ficar torcendo daqui. Vocês estão levando o nome do Brasil mas o nome do Rio Grande do Sul especialmente".

Foi uma bela festa da torcida colorada, e faz imaginar como será a recepção se o Inter sagrar-se campeão. Sobre isso, na TV Bandeirantes, um representante da Brigada Militar declarou que não será permitida a recepção no aeroporto Salgado Filho na volta. Talvez ele tenha dito isso ainda sob o calor dos incidentes, mas fiquei pensando que será muito difícil segurar todo esse povo em caso de título e proibição de recepcionar no aeroporto. Acho brabo.

**Editado: O leitor Guilherme, me corrigiu nos comentários, que o governador Rigotto é torcedor do Caxias, e eu havia publicado inicialmente que ele era gremista. Guilherme está com toda a razão e não sei de onde tirei que ele era torcedor do Grêmio. Inclusive já li em algum lugar que Rigotto até fazia parte de uma torcida organizada precursora, ainda em Caxias. Grato Gilherme, pela importante correção.

Fotos: Site do S.C. Internacional

Histórias do Futebol IV - O Flamengo de Bagé

Para tentar explicar esta história mais ou menos bem, tenho que comentar o motivo da minha lembrança. O Maurício, blogueiro que sempre comenta por aqui, escreveu no blog dele sobre humores e outras histórias. Na história dele, um cara vai ao campo carregando um '38 na cintura. Lembrei direto dum jogo no Flamengo.

Explicando mais um pouco: o Flamengo é um clube social tradicional em Bagé. Possui ginásio, salão de festas, etc. Um belo patrimônio, apesar de nunca ter se aventurado no futebol profissional. E na verdade, este clube foi fundado por ferroviários (categoria que era muito forte em outros tempos), e até hoje lá freqüentam descendentes dos fundadores. Entretanto o clube aluga a quadra (ginásio) para quem quiser bater uma bola por lá, ainda que não sejam sócios. Que fique claro: isto nada tem a ver com os ilibados sócios do Flamengo ou com a instituição. Mas a energia que rolava no ginásio quando o nosso time estava por lá, é interessante. Geralmente acabava em briga.

Numa noite de sábado, alugamos a quadra e ao adentrar na "arena" o pau rolava frouxo. Um goleiro era agarrado pela camisa e espancado por adversários. A sorte é que não tinha "torcedores". Na outra vez, que foi o causo que a história do Maurício me recordou, foi a primeira oportunidade que vi uma arma ser utilizada dentro de campo/quadra. Chegamos no lendário ginásio. Um jogo rolava na quadra, sem chamar a atenção. Ninguém na arquibancada, só nós e nossos adversários das 21 horas. Cumprimentos, guardar objetos, alongamento fajuto, etc. Aos poucos o jogo da quadra começou a nos chamar a atenção. Chegadas. Carrinhos sem bola. Chegadas mais ríspidas. Pontapés. Coices. Dentro da quadra, nem um pio de reclamação. Começamos a assistir com interesse, mesmo que não houvessem jogadas brilhantes. Não havíamos assistido o que acontecera antes, mas sentia-se no ar que era uma partida "diferente". Era muito "amor à camiseta", mesmo para parâmetros bajeenses.

Bem, a cena central foi simples mas não esqueci. Numa dessas, o jogador dos "com-camisa" domina uma bola no meio da quadra. Um dos "sem-camisa" (acho que na época não havia os coletes de hoje), chega por trás, e de uma passada só, levanta os dois pés do "com-camisa" do chão. Ouvimos o vôo e a queda. Ele mal caiu. Foi bater no chão e tipo "joão-bobo", levantou num pulo. Nessa de "cai-levanta", enfiou a mão na meia e sacou um canivete automático. "Relampeou" a lâmina, que não era pouca coisa. A assistência, imóvel. Perplexa, talvez.

Quando todos pensávamos que aquilo acabaria ali, no "saque", ocorre que o "com-camisa" e agora "com canivete", parte pra cima do cara que tinha dado a entrada nele. Cortava o ar com a gana de quem corta uma picanha depois de esperar 4 horas pelo churrasco. A sorte do "oponente", por incrível que pareça, é que ele não fugiu. Deu um, dois passos pra trás, mas calculados, sempre olhando a lâmina. Até que num ataque mais veemente do "com canivete", ele deu o último passo pra trás e no impulso chutou o braço que empunhava a arma. Não desarmou, mas desequilibrou, e nisso os próprios companheiros de time dele, o agarraram e desarmaram. A cena, além de inusitada (espero), revelou que nestas horas a gente mal reage. É tudo muito rápido e inacreditável.

Mas vejam como é o futebol: após a briga ser "apartada", faltando 10 minutos para terminar o jogo, e com os mais exaltados fora de quadra e a caminho de casa, em segurança, um dos jogadores do time do cara "do canivete" se aproxima de nós e pergunta:
“E aí gurizada, tá faltando um. Ninguém quer completar?...”

O ginásio do Flamengo faz parte da história futebolera de todos que viveram a infância e juventude em Bagé, sempre com um preço razoável, e já há algum tempo com um belo piso de parquet.

Foto: meramente ilustrativa, tirada do UOL esportes.

Argentina Campeã

A notícia já é meio antiga em termos de internet. Mas posto aqui mais como "desagravo".
Há alguns dias atrás, escrevi
aqui sobre a seleção brasileira feminina no sul-americano da categoria, e a falta de apoio da imprensa brasileira. Mas ainda eram as semi-finais, e o Brasil foi pra final contra a Argentina, e perdeu, pela primeira vez num sul-americano. Daí o nosso colaborador e leitor Maxi (argentino, obviamente), me enviou mensagem cobrando (e com razão) a falta de notícia sobre a final aqui no Puro Futebol. É verdade, nada escrevi.

Pois a Argentina venceu ao Brasil. Venceu por 2 x 0. O Brasil era amplo favorito devido às atuações dentro da competição, várias goleadas, mas as hermanas pararam a seleção brasileira. Já decorria a segunda etapa, depois de um primeiro tempo de ampla posse de bola brasileira, e a Argentina em 3 minutos fez dois gols, e depois mantiveram o placar.

Foi a primeira derrota brasileira em 15 anos de Sul-americano e o time brasileiro não havia sequer empatado com outra equipe da América do Sul. Foi o "debut" brasileiro.

E o atento Maxi não esquece de nada: lembra também que na final do Mundial de futebol para cegos, deu Argentina também, e novamente contra o Brasil: 1 x 0. Os "murciélagos" (como são carinhosamente chamados na Argentina) sagraram-se bi-campeões mundiais. Merecido.

Off: fiquei imaginando se ocorresse um "quebra pau" numa destas partidas para cegos. Será que já houve casos de brigas? Se ocorre, haja coração, como diria Galvão Bueno.

Agredeço ao Maxi pelas lembranças e desejamos melhor sorte ao Brasil nas próximas.







Fotos: Conmebol

Apertura - Tudo para a última rodada

O Boca foi até Córdoba para enfrentar o Belgrano, e possivelmente sagrar-se tri-campeão do Apertura. Uma vitória daria o título aos xeneizes, independentemente do resultado paralelo do Estudiantes, vice-líder, que jogava fora de casa.

Mas os planos não saíram conforme. O Belgrano jogou de igual para igual, e aos 15 minutos do segundo tempo, o artilheiro Franco Peppino fez o 1 x 0 para o time da casa.
Festa adiada.

O River Plate acabou perdendo em casa para o Nueva Chicago, 2 x 1.

O vice-líder, Estudiantes, visitou ao Argentinos Juniors, e levou sua torcida, comandada pelos chamamentos de seu técnico Diego Simeone, que não dava por terminada a luta pelo título.
E quase que a rodada foi perfeita para o Estudiantes. Quase. Em determinado momento, com ambas partidas encaminhando-se para o final, o Estudiantes estava apenas a um ponto do líder Boca, que perdia por 1 x 0 em Córdoba. Era grande a festa dos visitantes, no Estádio Diego Armando Maradona. Quase...porque depois de virar a partida para 2 x 1, a equipe de La Plata acabou sofrendo o empate do Argentino Juniors, já aos 47 do segundo tempo, duro castigo.

De qualquer maneira, a decisão está adiada. O Estudiantes enfrenta o Arsenal, em La Plata. O Boca tem agora 3 pontos de vantagem sobre o Estudiantes, e resta apenas a última rodada. Basta um empate, sem depender de nada, ao Boca. Joga em casa, e o adversário é o 7º colocado, Lanús. Mas como é futebol, aguardemos.

_________________________
Posições:

1º Boca..............................44
2º Estudiantes.....................41
3º River..............................37
4º Independiente.................32
5º Arsenal..........................32

Fotos: Diário Olé


Rock and Roll !

Motorhead F.C!
A banda Motorhead, através de seu legendário vocalista Lemmy, se tornou patrocinadora de um time de futebol, categoria sub-10, o Greenbank FC (da cidade de Lincon, leste inglês). Os valores não constam na notícia, mas a equipe exibirá o logotipo e o nome da banda nas camisetas, devidamente pretas, é claro (calções e meias serão negros também).

Tudo surgiu porque o admistrador do time conheceu Lemmy há alguns anos, e através de um e-mail fez a proposta, que foi aceita pela banda.

Gary Weight, o admistrador da equipe declarou que a intenção é "aterrorizar os adversários e saírmos vencedores merecidamente".

Não lembro de nenhum outro caso de banda de rock patrocinando equipes de futebol, mas é uma boa. Aqui no RS já temos faixas nas torcidas de Grêmio e Inter, do AC/DC e Ramones, respectivamente. Só duvido que o nome da equipe não venha a ser "engolido" pelo nome de "Motorhead", ainda mais com este belo uniforme. Por outro lado, quem iria saber deste time por aqui, se não fosse o patrocínio do Motorhead? Bela jogada. A gurizada já está no clima.

Editado: Já tinha postado a notícia, e lendo ela no Blog, a foto dos garotos ingleses ficou na mesma altura da foto do "PURA IMAGEM". Esta é uma das tantas belezas do futebol. Os guris ingleses estão num belo campo de futebol, com traves e redes, além de um bom gramado (pelo que pode-se observar da foto e deduzir, obviamente). Os guris da foto do "PURA IMAGEM", estão num famoso "areião", chão batido, sem uniformes e numa trave "McGyver" feita de madeira das mais rústicas. Mas a gurizada de ambas as fotos se diverte de maneira igual, podem apostar. É claro que o ideal é que todos tivessem a mesma condição de praticar o futebol, ou qualquer esporte, mas o futebol é democrático e apaixonante, talvez também por estes contrastes, que na hora do jogo, não influem tanto. Por isso é FUTEBOL.

Futebol e Rock and Roll!


Fonte: site da FM Pop & Rock (Argentina), através do site "La redonda".
Foto: "La redo"
Ontem Pachuca e Colo-Colo empataram em 1 x 1 no México, valendo pelo jogo de ida das finais da Copa sul-americana.

No Chile, o Colo-Colo poderá empatar por 0 x 0 que será campeão. 1 x 1, pênaltis, e qualquer outro empate, dá Pachuca. Vitória simples de qualquer um, título ao ganhador.

O gol do Pachuca foi aos 27 do primeiro tempo, com Andrés Chitiva, de cabeça. O empate dos chilenos veio aos 6 minutos da segunda etapa, com Humberto Suazo.

O Colo-Colo encaminha muito bem o título, e lembrando que o vencedor enfrentará o Inter ano que vem, pela Recopa Sul-Americana.

O jogo de volta será dia 13 de dezembro, no Chile.

Foto: Site da Conmebol
Os árbitros uruguaios resolveram paralisar as atividades e não trabalhar no final de semana, como forma de protesto contra uma agressão sofrida pelo árbitro Claudio Alvarado, que teve o rosto atingido por cal(!) lançada contra seu rosto pelo fisioterapeuta do Rampla Juniors.
Os ferimentos foram graves:úlceras nos olhos e perda temporária da visão no olho esquerdo.

O campeonato uruguaio se encontra em sua fase final e a Associação Uruguaia de Futebol(AUF) decidirá hoje o que fazer.

Foto: El País (Uruguai)
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